O município de Campo Grande, no Médio Oeste potiguar, recebeu nesta terça-feira (3) a renovação do Programa Leite e Genética, iniciativa voltada para o fortalecimento da pecuária leiteira. A nova edição foi formalizada por meio de um termo de cooperação técnica entre o Sebrae-RN, a Prefeitura local e o Laticínios Santa Teresinha. O objetivo é impulsionar o melhoramento genético do rebanho bovino e capacitar os produtores com tecnologias modernas. 54a3b
Esta é a terceira vez consecutiva que Campo Grande participa do programa, com resultados expressivos. Em 2024, 103 animais nasceram por meio da inseminação artificial. O Sebrae subsidia 70% do investimento via Sebraetec, enquanto a Prefeitura arca com 20% e o Laticínio com os 10% restantes. Atualmente, o município é o quinto maior produtor de leite do RN e possui o sexto maior rebanho bovino do estado.
Durante o evento de , o prefeito “Bibi de Nenca” destacou a mudança de mentalidade dos produtores locais, que hoje reconhecem a importância do investimento em genética de qualidade. O programa já atinge 72 municípios, com 7.240 animais inseminados em 2024 e taxa de sucesso de 46%, contribuindo diretamente para o aumento da produtividade e qualidade do leite.
Produtores como Antônio Terceiro Pimenta relatam mudanças positivas, como o aumento na taxa de prenhez e melhoria da genética do rebanho. Já Francisco Antônio Gurgel comemorou o nascimento das primeiras bezerras em sua propriedade, frutos do programa, e afirmou o desejo de ampliar sua participação na nova etapa.
O presidente do Sindleite-RN, Túlio Veras, acredita que a iniciativa tornará a bacia leiteira local mais competitiva. Com o apoio a ações complementares, como a instalação de uma destilaria de milho, o setor espera crescer ainda mais. A expectativa é que Campo Grande e o Médio Oeste se tornem referência estadual em produção leiteira, com apoio técnico e parcerias públicas e privadas.
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