A equipe do Gazeta Apodiense vem em nome do Grupo Aponews de Comunicação desejar feliz aniversário para o município de Apodi. 554v3d
Nesta Terça (23) de Março o município de Apodi completa 186 anos de emancipação. Está data é um marco na história de vida de cada cidadão apodiense, é mais uma página que viramos para conquistar novos sonhos, novas realizações, e assim, continuar reescrevendo a própria história.
A cidade de Apodi ainda tem muita coisa para ser feita. Tem muita coisa para ser conquistada e que cada cidadão entre junto na batalha para que seja conquistado. Com a ajuda de Deus, dos homens e mulheres de bem que amam e querem bem e o melhor para o nosso Apodi. Continuem construindo essa história que começou com os índios que foram os nossos primeiros habitantes e até os dias de hoje marcam nossa história e nossa bandeira.
Parabéns para Poty dos índios, Pody dos colonizadores e Apodi de uma povo herói e valendo. 186 anos de história dessa grande e importante cidade.
HISTÓRIA DE APODI
Pelos seus dados biográficos, encontrados nos documentos históricos em nosso poder, não completara Manoel Nogueira Ferreira 25 anos de idade, quando pisou pela primeira vez o solo da antiga Podi, em 1680. Não encontrando maiores dificuldades, inicialmente, para conquistar os indígenas aqui estabelecidos, é de supor que fosse um bom conhecedor dos seus costumes e hábitos, pois isto facilitava a aproximação com os índios.
Tempos depois, por razões na frente relatadas, surgiu forte incompatibilidade entre colonizadores e nativos, de graves conseqüências, resultando na morte de Baltazar Nogueira, irmão de Manoel, em luta travada nas proximidades da lagoa Apanha Peixe, com os índios paiacus.
A cobiça dos irmãos Nogueira, pela terra que acabavam de descobrir e que logo reconheceram ser de excelente qualidade, com possibilidade de fazê-los progredir na exploração da agricultura e da pecuária, da caça e da pesca, deve-lhes ter despertado a idéia de afastar, o quanto antes, os primitivos moradores que aqui encontraram. Este era, de modo geral, o pensamento dos colonizadores da época, egressos de "bandeiras e "entradas", muitas vezes, e, como sempre, impiedosos depredadores das comunidades indígenas.
Assim, a velha aldeia da ribeira do Apodi tinha que sofrer, também, com a presença do elemento civilizado que acabara de aportar na terra apodiense. A quietude da paisagem nativa, a paz e a tranqüilidade da família
tribal aqui radicada, aram a ser abaladas a partir daquele momento.
Naquele tempo, a penetração do homem numa região desconhecida, hostil, exposto a perigos de toda ordem, exigia do desbravador, qualidades indispensáveis à conquista dos objetivos visados. Ser forte, corajoso e adaptado ao ambiente, eram condições necessárias para ar as longas e duras caminhadas, de milhares de quilômetros, através de matas, rios e serras, onde as doenças, o índio bravio e as feras, eram uma ameaça permanente a esse tipo de aventura.
Foi justamente enfrentando tudo isto, desafiando todos aqueles obstáculos, que o jovem Manoel Nogueira veio esbarrar, numa de suas penetrações por regiões nordestinas, nas margens da Lagoa Itaú, que significa "pedra preta". Com o correr dos tempos, ou a se chamar lagoa Apodi.
Tornara-se Manoel Nogueira Ferreira um dos primeiros desbravadores da região oestana do Rio Grande do Norte, penetrando pelo sul da província, procedente da Paraíba, para implantar os fundamentos iniciais da nossa economia agrícola e pastoril. Fazendo roçados, plantando, criando gado, abrindo estradas, construindo e implantando as primeiras vias de comunicação. Fundava-se Apodi.
A criação do Distrito data de 1766. O Município, criou-o, com território desmembrado de Portalegre, a Resolução do Conselho do Governo da Província, de 11 de abril de 1833, confirmada pela Lei provincial n.° 18, de 23 de março de 1835. Apodi obteve foros de Cidade pela Lei provincial n.° 988, de 5 de março de 1887. É sede de Comarca, com 2 termos: Apodi e Itaú.
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